DIAGNÓSTICO DE ALTAS HABILIDADES E SUPERDOTAÇÃO: E AGORA?
Descrevo abaixo um relato de um caso feito por uma mãe....
Em
março de 2010, quando fiz a primeira avaliação psicológica de meu filho,
tudo o que
sabia a respeito de superdotação era o que havia visto em programas de
televisão que mostravam crianças falando sobre países, pianistas geniais
muito precoces, sabiam ler e escrever com 3 anos de idade, o que
realmente me impressionava. Porém meu filho não se assemelhava com este
contexto, muito pelo contrário há alguns anos já estava apresentado
problemas na escola e dificuldades de aprendizagem.
Agora com 12 anos a escola atual deu um cheque mate e pediu uma
avaliação completa, fonoaudióloga, psicóloga, neurologista, etc.. Deixou
claro que a escola não tinha nenhum problema e sim meu filho ou o
ambiente familiar poderiam estar levando a meu filho a apresentar tantas
dificuldades.
Aos 7 anos fez tratametno psicológico por 2 anos e a psicóloga falava
que por ele ser filho único ele era mimado e as vezes acomodado, por
isso tinha dificuldades de aguentar qualquer frustração e ter contato
com amiguinhos de sua idade. Disse que seria passageiro os sintomas,
visto que ele era apenas imaturo para idade. Passado 2 anos resolvemos
tirá-lo da terapia porque não tinhamos resultados.
Começamos a via sacra. Cada profissional falava uma coisa diferente e
ninguem chegava a uma causa específica ou diagnóstico das queixas
apresentadas pelo meu filho, que eram exatamente, dispersão, sempre se
queixando das escolas que passava (já tinhamos mudado meu filho em 3
escolas e nada resolvia no inicio tudo novo e depois as queixas apreciam
novamente), só queria se relacionar com adultos ou crianças mais
velhas, parecia perdido em devaneios, isolava-se com frequencia, seus
desenhos eram estranhos e as vezes tinha atitudes infantis sem sentido.
Muitas vezes apresentava agressividade e confronto com os profissionais
da escola em outros momentos isolava-se e negava-se a fazer qualquer
coisa, tudo era chato, desmotivante, parecia deprimido e triste.
Portanto, a expectativa da nova avaliação psicológica era encontrar um
problema, encontrar o algo “errado” que acontecia com meu filho.
A
devolutiva da avaliação psicológica veio com o diagnóstico de meu filho
ter altas habilidades e ou superdotação foi recebida em meio aos mitos
que me povoavam.
De início a minha indagação era: “mas meu filho não faz nada de
extraordinário, como pode ser superdotado?” .
O acompanhamento com a psicóloga com meu filho, recebendo apoio
através de orientções de Pais e visitas a escola mudou a vida de meu
filho. O
encontro com outros pais, inicialmente no mundo virtual, me fez aos
poucos ir desconstruindo os mitos, as ideias errôneas e mesmo ver a
superdotação como um problema, o que ela não é. Foram
muitas as angústias que enfrentei antes de saber o motivo de uma
criança que adora escola ficar tão desanimada, a ponto mesmo de ficar
triste.
Buscar
informação, conhecimento, trocas de experiências com outros pais, ajuda
profissional é sem dúvida contribuir para o desenvolvimento saudável de
uma criança superdotada.
Hoje meu filho está muito bem na escola, tem amigos, está feliz e
realizando muitas atividades fora da escola também. suas queixas pararam
e seu comportamento está ótimo.
Descobrimos vários interesses que ele foi apresetnado após as
terapias que continuam até hoje, que até então não se tinha observado
pelo intenso sofrimento psíquico, e diria quase a beira de uma depressão
que ele estava sendo mergulhado por falta de ser compreendido.
Espero que este relato ajude outros pais e crianças superdotatadas e
talentosas que se encontram em sofrimento e funcionando com se fossem
crianças patológicas e na realidade só não estão sendo respeitadas no
que precisam.
O INSTITUTO INCLUSÃO BRASIL, realiza avaliação psicodiagnóstica com
enfoque nas competências e habilidades das crianças e jovens oferencendo
não só psicoterapia mas orientção aos pais e consultoria a escola.
Temos encontrado em nossa clínica, alguns casos de crianças com altas
habilidades e superdotação, com diagnósticos incorretos fazendo-os
sofrer e o pior, sendo rotulados e ou diagnosticado de
crianças-problemas, com deficiência intelectual, com deficit de atenção
concentração, com hiperatividade, com problemas de conduta, com síndrome
de Asperger, e ou tomando medicações psiquiátricas.
Ficamos a disposição para ajudá-los, entre em contato conosco:
INSTITUTO INCLUSÃO BRASIL
www.institutoinclusaobrasil.com.br
contato@institutoinclusaobrasil.com.br
(13) 30191443 ou (13) 34663504
São Vicente - SP
Esta publicação tem como objetivo oferecer informações, exemplos,
dúvidas e sugestões sobre como implantar atividades para a identificação
e o atendimento de alunos com altas habilidades, considerando as
especificidades do Estado de São Paulo, e o tamanho de sua rede pública
estadual. Ela é o resultado do trabalho de capacitação desenvolvido no
CAPE, a partir de uma posição deliberada com relação à sistemática de
implantação do atendimento às Pessoas com Altas Habilidades (PAH) no
Estado de São Paulo. Essa posição vem obedecendo à opção por capacitar,
inicialmente, os profissionais das muitas Diretorias do Estado, no
sentido de multiplicar, em suas regiões, as ações necessárias à
identificação e ao atendimento, nas próprias comunidades, dos alunos com
altas habilidades. Essa decisão permitiu dar a partida a um processo
que vem indicando direcionamentos posteriores, que levam em conta as
dimensões do estado e a variedade de comunidades a serem atendidas,
favorecendo a formação continuada do professor.
Acesse o conteúdo do livro na íntegra.
http://cape.edunet.sp.gov.br/cape_arquivos/Um_Olhar_Para_As_Altas_habilidades.pdf
Visitem também:
Blog a Associação de Pais, Professores e amigos dos alunos com altas habilidades
APAHS - DF
http://apahsdf.blogspot.com.br/
Fonte: http://inclusaobrasil.blogspot.com.br
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