25 de set. de 2013

Células - Tronco

Células-tronco são as células com capacidade de auto-replicação, isto é, com capacidade de gerar uma cópia idêntica a si mesma e com potencial de diferenciar-se em vários tecidos.



Quanto a sua classificação, podem ser:
- Totipotentes, aquelas células que são capazes de diferenciarem-se em todos os 216 tecidos que formam o corpo humano, incluindo a placenta e anexos embrionários. As células totipotentes são encontradas nos embriões nas primeiras fases de divisão, isto é, quando o embrião tem até 16 - 32 células, que corresponde a 3 ou 4 dias de vida;
- Pluripotentes ou multipotentes, aquelas células capazes de diferenciar-se em quase todos os tecidos humanos, excluindo a placenta e anexos embrionários, ou seja, a partir de 32 - 64 células, aproximadamente a partir do 5º dia de vida, fase considerada de blastocisto. As células internas do blastocisto são pluripotentes enquanto as células da membrana externa destinam-se a produção da placenta e as membranas embrionárias;
- Oligotentes, aquelas células que se diferenciam em poucos tecidos;
- Unipotentes, aquelas células que se diferenciam em um único tecido.
Constitui um mistério para os cientistas a ordem ou comando que determina no embrião humano que uma célula-tronco pluripotente se diferencie em determinado tecido específico, como fígado, osso, sangue etc. Porém em laboratório, existem substâncias ou fatores de diferenciação que quando são colocadas em culturas de células-tronco in vitro, determinam que elas se diferenciem no tecido esperado. Um estudo está sendo desenvolvido pela USP para averiguar o resultado do contato de uma célula-tronco com um tecido diferenciado, cujo objetivo é observar se a célula-tronco irá transformar-se no mesmo tecido com que está tendo contato. As células-tronco da pesquisa foram retiradas de cordão umbilical.

Quanto a sua natureza, podem ser:
Adultas, extraídas dos diversos tecidos humanos, tais como, medula óssea, sangue, fígado, cordão umbilical, placenta etc. (estas duas últimas são consideradas células adultas, haja vista a sua limitação de diferenciação). Nos tecidos adultos também são encontradas células-tronco, como medula óssea, sistema nervoso e epitélio. Entretanto, estudos demonstram que a sua capacidade de diferenciação seja limitada e que a maioria dos tecidos humanos não podem ser obtidas a partir delas.
Embrionárias, só podem ser encontradas nos embriões humanos e são classificadas como totipotentes ou pluripotentes, dado seu alto poder de diferenciação. Estes embriões descartados (inviáveis para a implantação) podem ser encontrados nas clínicas de reprodução assistida ou podem ser produzidos através da clonagem para fins terapêuticos.

Podem ser obtidas:
Por Clonagem Terapêutica é a técnica de manipulação genética que fabrica embriões a partir da transferência do núcleo da célula já diferenciada, de um adulto ou de um embrião, para um óvulo sem núcleo. A partir da fusão inicia-se o processo de divisão celular, na primeira fase 16-32 são consideradas células totipotentes. Na segunda fase 32-64 serão células pluripotentes, blastocisto que serão retiradas as células-tronco para diferenciação, in vitro, dos tecidos que se pretende produzir. Nesta fase ainda não existe nenhuma diferenciação dos tecidos ou órgãos que formam o corpo humano e por isso podem ser induzidas para a terapia celular.
Do Corpo Humano as células-tronco adultas são fabricadas em alguns tecidos do corpo, como a medula óssea, sistema nervoso e epitélio, mas possuem limitação quanto a diferenciação em tecidos do corpo humano.
De Embriões Descartados (inviáveis para implantação) e Congelados nas clínicas de reprodução assistida

Podem ser utilizadas:


Terapia Celular: tratamento de doenças ou lesões com células-tronco manipuladas em laboratório.

O que é Clonagem Reprodutiva?
É a técnica pela qual se forma uma cópia de um indivíduo. O procedimento basea-se na transferência do núcleo de uma célula diferenciada, adulta ou embrionária, para um óvulo sem núcleo com a implantação do embrião no útero humano. Gêmeos univitelinos são clones naturais.


Principal diferença das técnicas de Clonagem Terapêutica e Reprodutiva
Nas duas situações há transferência de um núcleo de uma célula diferenciada para um óvulo sem núcleo. Mas na técnica de clonagem para fins terapêuticos as células são multiplicadas em laboratório para formar tecidos específicos e nunca são implantados em um útero.


Vantagens e limitações da Clonagem Terapêutica para a obtenção de células-tronco
A principal vantagem dessa técnica é a fabricação de células pluripotentes, potencialmente capazes de produzir qualquer tecido em laboratório, o que poderá permitir o tratamento de doenças cardíacas, doença de Alzheimer, Parkinson, câncer, além da reconstituição de medula óssea, de tecidos queimados ou tecidos destruídos etc, sem o risco da rejeição, caso o doador seja o próprio beneficiado com a técnica. Mas a principal limitação é que no caso de doenças genéticas, o doador não pode ser a própria pessoa porque todas as suas células têm o mesmo defeito genético.
A clonagem para fins terapêuticos não pode reproduzir seres humanos, porque nunca haverá implantação no útero. As células são multiplicadas em laboratório até a fase de blastocisto, 32-64 células, sendo a partir desse estágio manipuladas para formação de determinados tecidos. Além disso, nessa fase o pré-embrião é constituído por um aglomerado de células que ainda não tem sistema nervoso. 
Drª Mayana Zatz
Médica Geneticista da USP 


DUMBO Dublado - Dublagem Perdida Brasileira de 1941 (Filme Completo)

31 de ago. de 2013

APGAR

ÍNDICE DE APGAR
O que significa?
A Dra. Virginia Apgar, uma médica notável e que reconheceu a necessidade de existir uma maneira fácil e eficaz de avaliar o recém-nascido, discutindo o assunto com um aluno em 1949, chegou a cinco pontos-chave para a avaliação da vitalidade do recém-nascido.
No ano de 1952, após os refinamentos necessários, ela apresentou e posteriormente publicou o seu sistema de avaliação do recém-nascido. Esse sistema é o mesmo até os dias de hoje.
Quando o bebê nasce, iniciamos a contagem do tempo e avaliamos o índice de Apgar no primeiro e no quinto minutos de vida da criança.
Tabela para cálculo do índice 
 
Pontos012
Freqüência cardíacaAusente<100/minuto>100/minuto
RespiraçãoAusenteFraca, irregularForte/Choro
Tônus muscularFlácidoFlexão de pernas e braçosMovimento ativo/Boa flexão
CorCianótico/PálidoCianose de extremidadesRosado
Irritabilidade ReflexaAusenteAlgum movimentoEspirros/Choro

Durante muito tempo este índice foi utilizado como parâmetro para determinar as condutas do pediatra em sala de parto no atendimento ao recém-nascido.
Um índice de Apgar de 6 ou menos no primeiro minuto de vida era considerado como relacionado à asfixia neonatal (isto é, a criança teria passado alguma dificuldade durante o parto que teria diminuído a quantidade de oxigênio no sangue) e indicava a necessidade de manobras de reanimação cardio-respiratória para a recuperação do bebê.
Durante muito tempo, também foram feitas tentativas de associar o índice de Apgar do quinto minuto - e mesmo do décimo minuto - com possíveis futuros problemas neurológicos da criança.
Muito mito e expectativa surgem em torno do Apgar (a nota) que a criança recebeu. Os pais ficam nervosos, preocupados que uma nota baixa possa representar problemas futuros para sua criança.
Isto não é verdadeiro tanto quanto não é verdadeiro que uma criança com índice de Apgar alto não possa apresentar algum problema. Não foi possível, em todos estes anos, estabelecer uma relação segura entre determinado índice de Apgar e a existência ou ausência de seqüelas neurológicas tais como convulsões, paralisia cerebral ou dificuldades de aprendizagem.
Também para as decisões quanto às condutas de reanimação em sala de parto o índice de Apgar não é o mais indicado. As rotinas preconizadas pela Sociedade Brasileira de Pediatria e pela Academia Americana de Pediatria são taxativas em declarar que não devemos utilizar o índice para decidir condutas. A reanimação em sala de parto hoje é toda decidida antes de ter se passado o primeiro minuto de vida e baseada em parâmetros do recém-nascido que são avaliados imediatamente ao nascimento.
Portanto, o índice de Apgar desempenhou um papel fundamental no desenvolvimento das técnicas de atendimento ao recém-nascido em sala de parto, mas como a maior parte das técnicas médicas, não tem mais hoje a relevância que tinha em 1952 quando foi desenvolvido pela Dra. Virgínia.
A nota que a criança recebeu ao nascer não deve ser fator de angústia para os pais em momento já de tanta ansiedade.


Leia Mais: ÍNDICE DE APGAR - ABC da Saúde http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?254#ixzz2dYptxxyr 
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Fonte: http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?254

O movimento do corpo infantil - uma linguagem da criança

História de Carly Autismo severo

Autismo Universo Particular - Parte 4 - Fantástico

Autismo Universo Particular - Parte 3 - Fantástico

MUITO ALÉM DO PESO

18 de jul. de 2013

Marcos Meier e Reuven Feuerstein - APRENDIZAGEM MEDIADA

Educação continuada - Experiência de Aprendizagem Mediada (I) Reuven Feuerstein

Cromossomo que causa a síndrome de Down foi desligado no laboratório

SÍNDROME DE DOWN/PESQUISAS - Cientistas conseguem silenciar um dos três cromossomas 21

Cromossomo que causa a síndrome de Down foi desligado no laboratório


Pela primeira vez, uma equipa de cientistas conseguiu silenciar um dos três cromossomas 21, que é responsável pela síndrome de Down. Este resultado poderá ajudar a desenvolver novos tratamentos. 
(Imagem - Wikipedia - A presença de três cromossomas 21 no cariótipo é o sinal da síndrome de Down por trissomia 21. Este cariótipo mostra uma síndrome de Down adquirida por não-disjunção.)

  A espécie humana tem 46 cromossomas. Um desvio deste número mágico dá, na maior parte das vezes, mau resultado. A trissomia 21 é um desses exemplos. Quem nasce com síndrome de Down tem três cromossomas 21, em vez de dois, o que causa uma série de complicações fisiológicas e uma capacidade cognitiva limitada. Agora, pela primeira vez, uma equipa de cientistas conseguiu no laboratório desligar este cromossoma a mais em células de pessoas com trissomia 21. Os resultados são publicados nesta quarta-feira na edição online da revista Nature e prometem trazer uma nova compreensão sobre esta doença (ALTERAÇÃO GENÉTICA) que pode resultar em terapias. 
“Para as pessoas que vivem com a síndrome de Down, a nossa esperança é que a demonstração deste conceito abra vários caminhos para estudar este problema e torne possível pensar em investigar no futuro uma ‘terapia cromossômica”, explica Jeanne Lawrence, da Escola Médica da Universidade do Massachusetts, nos EUA, que liderou este projeto.

É ainda uma realidade a muito longo prazo, que parece para já um cenário impossível. Só se consegue detectar que um feto tem um cromossoma 21 a mais a partir da 12ª semana de gestação. E qualquer terapia só é possível após o nascimento, quando muitos problemas já estão presentes. Por se conhecer tão pouco da doença, não se sabe hoje que efeitos teria um tratamento nessa altura.

Mas é talvez nisso que, para já, esta descoberta pode ajudar: compreender como é que um simples cromossoma 21 a mais nas células provoca problemas cognitivos, o início precoce da doença de Alzheimer, um aumento de risco de leucemia na infância, defeitos no coração, no sistema imunitário ou endócrino, que fazem diminuir a esperança de vida.

Em muitos casos, a causa da trissomia 21 começa antes da fecundação, quando se produzem as células sexuais que vão dar origem a um indivíduo com esta síndrome.

Os 46 cromossomas humanos são oriundos das células sexuais dos nossos pais que se juntam na fecundação. O ovócito tem 23 cromossomas — classificados desde o cromossoma um até ao 22, mais o cromossoma sexual feminino X. O espermatozoide carrega outros 23 cromossomas — que, além dos 22 cromossomas, inclui o cromossoma sexual X ou Y, que define se o embrião vai ser uma mulher (XX) ou um homem (XY).

No caso da trissomia 21, uma das células sexuais traz, em vez de um, dois cromossomas 21. Isto acontece durante a produção dos espermatozoides ou dos ovócitos. Quando ocorrem as divisões celulares para se produzirem estas células, os 46 cromossomas têm de passar equitativamente a metade, mas às vezes a separação não é bem feita e o espermatozoide ou o ovócito acabam por ficar com um cromossoma a mais.

A síndrome de Down é das trissomias mais comuns, um em cada 800 recém-nascidos tem-na, mas também existem trissomias dos cromossomas sexuais e dos cromossomas 13 e 18.

O cromossoma 21 é o mais pequeno dos 22 cromossomas não sexuais. O nosso genoma tem 20.000 genes que comandam o fabrico de proteínas diferentes, além de muitos mais genes que controlam a atividade ao nível do ADN e tornam possível que um ser humano se desenvolva a partir de uma célula. Estes genes estão distribuídos pelos vários cromossomas em longas sequências de ADN. O cromossoma 1 carrega 2073 genes que codificam proteínas, já o cromossoma 21 tem apenas 242 genes.

Por isso, no caso de pessoas com trissomia 21, as suas células estarão a produzir estas 242 proteínas em mais quantidade. De uma forma simplificada, a grande questão é saber quando é que o excesso de uma proteína A no tecido B está a provocar o problema C numa pessoa com síndrome de Down.

Jeanne Lawrence e colegas ainda estão um passo atrás da resolução desse problema. A equipa conseguiu fazer com que um dos três cromossomas 21 deixasse de ativar os seus genes. Para tal, serviu-se de um fenômeno que já acontece nas células de todas as mulheres e imitou-o.

Ainda que as mulheres tenham dois cromossomas sexuais X, só precisam de um ativo (nos homens, o cromossoma Y tem os genes que garantem o desenvolvimento dos seus órgãos sexuais). Nas mulheres, logo no início do desenvolvimento embrionário, um dos dois cromossomas X activa o gene XIST, produzindo uma molécula de ARN. É este ARN que prende este cromossoma X em vários locais como um cadeado, impedindo-o de funcionar. Assim, só um dos cromossomas X funciona quando o embrião se desenvolve.

A equipa serviu-se do gene XIST para fazer o mesmo em células de pessoas com síndrome de Down. Através de engenharia genética, reprogramaram essas células adultas, transformando-as em células estaminais. E inseriram aí o gene XIST num dos cromossomas 21. Quando o gene começou a funcionar, este cromossoma ficou silenciado, não ativando os genes. Estas células passaram a ter uma atividade genética semelhante às células com 46 cromossomas.

De seguida, forçaram essas células estaminais a tornarem-se neurônios  para comparar o seu desenvolvimento quando tinham três cromossomas 21 ou quando um dos três cromossomas estava silenciado por este novo método. Os resultados mostraram que os neurônios com o cromossoma desligado multiplicavam-se mais e agrupavam-se de forma mais organizada. “Agora temos uma ferramenta poderosa para identificar e estudar as patologias e as vias celulares que estão a ser condicionadas pela sobre expressão do cromossoma 21”, explica Jeanne Lawrence.

Para João Pinho da Silva esta descoberta “é um avanço muito grande”, mas “ainda é cedo para se prever o que pode acontecer no organismo”, explica o médico geneticista do Instituto de Biologia Molecular e Celular do Porto. “Num bebé com trissomia 21, alguns dos problemas já estão instalados e não sabemos se uma terapia [que surja desta investigação] poderá reverter os sintomas ou impedir o seu avanço.”

5 de jul. de 2013

DSM-5 E O TRANSTORNO DO ESPECTRO DO AUTISMO


DSM-5 E O TRANSTORNO DO ESPECTRO DO AUTISMO

Uma das mudanças mais importantes da quinta edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5) é o Transtorno do Espectro Autista (TEA). O diagnóstico revisto apresenta novidades cientificamente úteis e mais precisas na maneira de diagnosticar e medicar pacientes com desordens relacionadas ao Espectro do Autismo.

Usando o DSM-IV, os pacientes podiam ser diagnosticados em quatro níveis de comorbidades diferentes: Autismo Clássico, Síndrome de Asperger , Transtorno Desintegrativo da Infância ou Transtorno Invasivo do Desenvolvimento sem outra especificação

Os pesquisadores perceberam que esses diagnósticos separados não eram razoavelmente considerados nas clínicas e nos centros de tratamento. Qualquer pessoa diagnosticada com uma das quatro formas dos Transtornos Globais do Desenvolvimento (PDD) do DSM-IV ainda deverá cumprir os critérios para TEA no DSM-5 ou outro manual mais preciso para o diagnóstico. Enquanto o DSM não delinear procedimentos de tratamento e recomendações para transtornos mentais, determinando um diagnóstico ainda mais preciso, esse é o primeiro passo para o profissional clínico estabelecer um plano de tratamento para o paciente.

O Neurodevelopmental Work Group, liderado pela Doutora Susan Swedo, pesquisadora sênior do National Institute of Mental Health, recomendou os critérios do DSM-5 para TEA com o objetivo de que ele represente uma melhoria acentuada no nível de conhecimento sobre o autismo. O Grupo de Trabalho acredita que essas alterações facilitarão o diagnóstico do TEA sem limitar a sensibilidade dos critérios, ou alterar substancialmente o número de crianças diagnosticadas.

Pessoas com TEA tendem a ter déficits de comunicação, tais como responder inadequadamente a conversação , interpretando mal as interações não-verbais, ou ter dificuldade em construir amizades adequadas à sua idade. Além disso, as pessoas com TEA podem ser excessivamente dependente de rotinas, altamente sensíveis a mudanças em seu ambiente, ou intensamente focada em itens inadequados. Mais uma vez, os sintomas das pessoas com TEA, coincidirá tanto com os de pacientes que apresentam poucos sintomas leves como de outros com muitos sintomas mais graves. Este espectro vai permitir aos médicos possam perceber as variações nos sintomas e comportamentos de cada paciente individualmente.

De acordo com os critérios do DSM-5, os pacientes com TEA devem apresentar sintomas desde a infância, mesmo se esses sintomas não forem mais reconhecidos mais tarde ao longo da vida. Esta mudança de critérios possibilita não só o diagnóstico precoce do TEA mas também permite que as pessoas, cujos sintomas não podem ser plenamente reconhecido até que as demandas sociais superam a capacidade para receber o diagnóstico. Uma importante mudança nos critérios do DSM-IV recebeu atenção especial: Os critérios anteriores haviam sido trabalhadas no sentido de facilitar a identificação de crianças em idade escolar com distúrbios relacionados com o autismo, mas não era tão útil no diagnóstico de crianças mais novas.

Os critérios do DSM-5 foram testados em situações clínicas da vida real como parte do trabalho do DSM-5 em ensaios de campo e análise, onde ficou claro que não haverá alterações significativas na prevalência da doença.

Antes do trabalho de avaliação mais abrangente do DSM-5, o maior e mais atualizado estudo que havia sido publicado nesse respeito era o de Huerta, et al, publicado em outubro 2012 em um artigo do American Journal of Psychiatry.

Os critérios para o TEA foram baseados na extração dos sintomas a partir dos dados coletados anteriormente. O estudo constatou que os critérios utilizados no DSM-5 identificou 91 por cento das crianças com diagnóstico do DSM-IV, sugerindo que a maioria das crianças com diagnóstico de Transtorno Global do Desenvolvimento baseados no DSM-IV irá manter o seu diagnóstico de TEA com os novos critérios. Diversos outros estudos, utilizando diversas metodologias, têm sido inconsistentes em suas descobertas.

O DSM é o manual usado por médicos e pesquisadores para diagnosticar e classificar os transtornos mentais. O American Psychiatric Association (APA) publica o DSM-5 em 2013, culminando um processo de revisão de 14 anos.

APA é uma Sociedade Médica Especializada que tem como membros mais de 36 mil médicos especialistas no diagnóstico, tratamento, prevenção e pesquisas de doenças mentais, incluindo transtornos por uso de substâncias.

Visite o APA no www.psychiatry.org.

Para mais informações, entre em contato com Eva Herold em 703-907-8640 ou press@psych.org.

© 2013 American Psychiatric Association

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