AUTISMO
O
autismo vem sendo estudado por pesquisadores desde o século XIX,
sendo classificado, ao longo da história, como esquizofrenia,
transtorno invasivo do desenvolvimento e hoje Transtorno Global do
Desenvolvimento.
O
termo autismo vem do grego “autós”
que significa “de si mesmo”e consiste na presença de um
comprometimento no desenvolvimento ou comprometimento anormal na
interação social e na comunicação e restrição de atividades e
interesses, variando imensamente em cada indivíduo.
Esse
transtorno manifesta-se por volta dos três anos, caracterizando pela
diminuição ou perda da comunicação e alteração no
comportamento social. Há relatos de pais ou cuidadores em que
afirmam que a criança falava, brincava e que aos poucos foi se
“fechando” fazendo os pais procurar ajuda recebendo o diagnóstico
de Autismo.
É
importante salientar que a maioria das crianças autistas, quando
bebês apresentava atrasos no desenvolvimento, bem como pouca ou
nenhuma interação ou respostas de estímulos externos, pouco ou não
percebidas pelos pais ou cuidadores.
Algumas
características são predominantes nas pessoas com autismo como:
dificuldade em estabelecer relações, manifestando situações de
isolamento, insistência em gestos repetitivos, resistência a
mudanças de rotina, risos inapropriados, dificuldade de entender
sentimentos expressados pelos outros, pouca percepção da existência
de perigos, repetição de palavras e frases ouvidas, dificuldade em
responder as ordens verbais, dificuldade de dar e receber carinho,
outros são extremamente carinhosos e sensíveis, sensibilidade para
barulhos e toques.
De maneira alguma um autista deve ser isolado ou privado de
participar de atividades do dia a dia, fazendo-se necessário uma
adaptação do ambiente, e não o inverso, o ambiente deve ser
adaptado a ele e não ele ao ambiente.
O
trabalho com autistas precisa ser pensado na individualidade, levando
em conta as características de cada um como um ser singular.
Existem
métodos de trabalhos com autistas que são muito utilizados e com
grande sucesso, pode-se citar o método “SONRISE”, uma abordagem
relacional, valorizando as atitudes positivas e a individualidade, e
o método “ Teach”, que objetiva um valorizar trabalho
estruturado dando importância à rotina e a informação visual o o
desenvolvimento das sensações na aquisição de conceitos.
Pode-se
perceber q ue pensar no autismo ou no trabalho com autistas é pensar
na singularidade e na busca constante. Não é possível pensar em
inclusão sem pensar em TODOS, INDEPENDENTE DE SUAS LIMITAÇÕES !!
Sugestões
de pesquisa e leitura:
Sites
e Blogs:
Livros:
- Autismo e Educação: Reflexões e Propostas de Intervenção - Baptista, Claudio Roberto; Bosa, Cleonice. ARTMED, 2002
- Guia do Professor - Dificuldades de Comunicação e Autismo - Editora Penso - MICHAEL FARRELL
- A HISTÓRIA DO THOR: um som e um tom para as palavras que não foram ditas. - Claudia Cristine Cugnier Guenther
- Sinto-me só -
Professora Giane
Fiorenzano
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