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3 de abr. de 2013

Autismo


AUTISMO
O autismo vem sendo estudado por pesquisadores desde o século XIX, sendo classificado, ao longo da história, como esquizofrenia, transtorno invasivo do desenvolvimento e hoje Transtorno Global do Desenvolvimento.
O termo autismo vem do grego “autós” que significa “de si mesmo”e consiste na presença de um comprometimento no desenvolvimento ou comprometimento anormal na interação social e na comunicação e restrição de atividades e interesses, variando imensamente em cada indivíduo.
Esse transtorno manifesta-se por volta dos três anos, caracterizando pela diminuição ou perda da comunicação e alteração no comportamento social. Há relatos de pais ou cuidadores em que afirmam que a criança falava, brincava e que aos poucos foi se “fechando” fazendo os pais procurar ajuda recebendo o diagnóstico de Autismo.
É importante salientar que a maioria das crianças autistas, quando bebês apresentava atrasos no desenvolvimento, bem como pouca ou nenhuma interação ou respostas de estímulos externos, pouco ou não percebidas pelos pais ou cuidadores.
Algumas características são predominantes nas pessoas com autismo como: dificuldade em estabelecer relações, manifestando situações de isolamento, insistência em gestos repetitivos, resistência a mudanças de rotina, risos inapropriados, dificuldade de entender sentimentos expressados pelos outros, pouca percepção da existência de perigos, repetição de palavras e frases ouvidas, dificuldade em responder as ordens verbais, dificuldade de dar e receber carinho, outros são extremamente carinhosos e sensíveis, sensibilidade para barulhos e toques.
De maneira alguma um autista deve ser isolado ou privado de participar de atividades do dia a dia, fazendo-se necessário uma adaptação do ambiente, e não o inverso, o ambiente deve ser adaptado a ele e não ele ao ambiente.
O trabalho com autistas precisa ser pensado na individualidade, levando em conta as características de cada um como um ser singular.
Existem métodos de trabalhos com autistas que são muito utilizados e com grande sucesso, pode-se citar o método “SONRISE”, uma abordagem relacional, valorizando as atitudes positivas e a individualidade, e o método “ Teach”, que objetiva um valorizar trabalho estruturado dando importância à rotina e a informação visual o o desenvolvimento das sensações na aquisição de conceitos.
Pode-se perceber q ue pensar no autismo ou no trabalho com autistas é pensar na singularidade e na busca constante. Não é possível pensar em inclusão sem pensar em TODOS, INDEPENDENTE DE SUAS LIMITAÇÕES !!


Sugestões de pesquisa e leitura:
Sites e Blogs:


Livros:
  • Autismo e Educação: Reflexões e Propostas de Intervenção - Baptista, Claudio Roberto; Bosa, Cleonice. ARTMED, 2002
  • Guia do Professor - Dificuldades de Comunicação e Autismo - Editora Penso - MICHAEL FARRELL
  • A HISTÓRIA DO THOR: um som e um tom para as palavras que não foram ditas. - Claudia Cristine Cugnier Guenther
  • Sinto-me só -
  • Autismo - Um Mundo Obscuro e Conturbado – Autor Roy Richard Grinker

Professora Giane Fiorenzano

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